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Este Blog retrata a difícil convivência com alguém que optou pelo caminho errado em busca do prazer da droga. Sofri sentindo os efeitos de uma doença tão perigosa quanto à dependência química: a Co-Dependência. Passei por muitos sofrimentos e vitórias. Por experiência própria vivida, sei exatamente quais os traços de comportamento, sinais da abstinência, como identificar um adicto por ter convivido tão de perto com este problema . Espero com isso poder levar ajuda a muita gente, transmitindo mais e mais informações sobre este assunto que em minha opinião é tão pouco divulgado.

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"Saiba reconhecer alguns sinais do uso de drogas" - Rádio Estadão AM1290 - com Fabíola Pece

quarta-feira

Alcoolismo: o que é, sua causas, tratamento e complicações


O alcoolismo, ou dependência do álcool, é um problema de vício físico à bebidas alcoólicas. Quando uma pessoa á alcoólatra, continua bebendo apesar de sentir os efeitos do álcool sobre a sua saúde física e mental, ou apesar também dos efeitos que esse vício tem em seu ambiente familiar, de trabalho ou de amigos.
Nos alcoólatras, o álcool domina sua vida e sua relação com o ambiente.
O abuso do álcool é o ato de beber demais em algum momento. Este abuso pode colocar essa pessoa em problemas, ainda que não seja dependente físico do álcool. O contínuo abuso do álcool pode levar a um vício ao álcool.
A uma maior quantidade de álcool consumida, maior o risco que uma pessoa acabe se tornando alcoólatra. O risco de desenvolver o alcoolismo se manifesta em homens que bebem 15 ou mais doses na semana e mulheres que bebam 12 ou mais doses por semana, se considerado que uma dose equivale a 33ml de cerveja, um copo de vinho ou 15ml de qualquer licor.

Causas:
As causas do alcoolismo não estão definidas. Desconhece-se a razão de porque existem pessoas que não perdem o controle e bebem de uma forma responsável e, no entanto, outras pessoas são incapazes de ter esse controle sobre a bebida, ainda que podemos enumerar diversos fatores de risco, tais como:
• Pessoas com baixa auto-estima e problemas em relações sociais e pessoais;
• Alto nível de stress;
• Ambiente onde haja uma grande aceitação do álcool como ato cultural;
• Pressão de amigos e companheiros, sobretudo em jovens e adolescentes;
• Pessoas depressivas, esquizofrênicas, com transtorno bipolar e transtornos de ansiedade;
• Fácil acesso ao álcool em geral.
Alguns fatores de risco para o consumo e dependência do álcool podem ser herdados, por exemplo, uma pessoa com pai alcoólatra é mais propensa a desenvolver o vício do que uma pessoa que não tenha problemas de alcoolismo em sua família. Além disso, determinados genes podem predispor-nos ao vício.
Os problemas derivados do álcool têm aumentando nos últimos tempos. Em torno de 15% da população dos Estados Unidos tem problema com álcool e poderiam ser dependentes do álcool.
Tratamento:
A abstinência é definida como evitar o consumo de álcool por completo. A abstinência é o primeiro passo no tratamento do alcoolismo. Isso pode ser feito de duas maneiras:
• Desintoxicação em um ambiente controlado. Nesse ambiente, são fornecidos remédios para aliviar os sintomas da abstinência. Normalmente, leva em torno de 4 a 7 dias;
• Abstinência não supervisionada. O alcoólatra tenta superar o vício por si próprio. Podem apresentar-se complicações, tais como o delirium tremens, tão perigoso que pode chegar a ser mortal.
Em qualquer caso, deve-se buscar e tratar problemas médicos relacionados com o vício ao álcool, como é o caso de problemas de fígado e transtornos de ansiedade ou depressão que podem surgir à raiz da abstinência.
Recuperação a longo prazo:
É importante pensar em uma recuperação a longo prazo, uma vez alcançada a desintoxicação. Para isso, existem milhares de programas de apoio e terapia, além de assistência e cuidados médicos. Este tipo de programa pode ser ambulatório (o paciente continua vivendo em seu domicílio) ou com internação em um centro especializado.
Também se pode utilizar terapia cognitivo-comportamental (TCC) para melhorar sua capacidade de enfrentar situações na vida diária. Existem alguns medicamentos que podem ajudar a evitar recaídas, como o Acamprosato, o dissulfiram (este remédio tem efeitos secundários muito desagradáveis quando combinado com álcool) ou a naltrexona, que diminui a vontade de beber álcool.
Complicações:
O alcoolismo e o abuso de álcool podem aumentar o risco de vários problemas de saúde, inclusive:
·         Sangramento do trato digestivo
·         Danos a células cerebrais
·         Distúrbio cerebral denominado síndrome de Wernicke-Korsakoff
·         Câncer no esôfago, fígado, cólon e outras áreas
·         Alterações no ciclo menstrual
·         Delirium Tremens (DT)
·         Demência e perda de memória
·         Depressão e suicídio
·         Disfunção erétil
·         Dano cardíaco
·         Pressão arterial alta
·         Inflamação do pâncreas (pancreatite)
·         Doença hepática, inclusive cirrose
·         Danos nervosos
·         Carência nutritiva
·         Problemas para dormir (insônia)
O uso do álcool também aumenta o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a violência.
Beber álcool durante a gravidez pode levar a graves problemas de nascença no bebê. 

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