Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando
euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de
depressão, delírio e "fissura" por novas doses. Cinco a sete vezes
mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que
ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em
prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a
cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e
bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem
dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são
lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto).
Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão,
infarto agudo e morte.O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
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