Representa uma doença que me torna compulsivo e obsessivo
pelo uso de drogas, também me deixa depressivo, negativo, com baixa
auto-estima, me faz pensar que sou diferente, que posso fazer tudo o que eu
quero sem me importar com as conseqüências e me deixa confuso entre o certo e
errado,por causa das minhas vontades.
2- Minha doença tem estado ativa ultimamente?De que maneira?
Sim, no sentido de comportamento. Ando fazendo minhas
vontades e deixando as necessidades de lado, atrasando meu crescimento,
procrastino em praticar os passos as vezes. Ando vendo muito a vida dos outros
e deixando a minha de lado.Tenho estado a tempos já obcecado por Orkut e MSN,
tentando arrumar relacionamentos, sexo, aceitação e preenchimento do vazio que
sinto.
3- Como me comporto, quando estou obcecado por algo?Os meus
pensamentos seguem um padrão?Descreva. Me comporto obcecado com a idéia fixa de
que falta algo sentindo um vazio, insatisfação, culpa, vergonha, medo, frustração
são alguns sentimentos, prepotência, irritabilidade, ansiedade e grosseria são
alguns defeitos, também projeto minha insatisfação nas outras pessoas
culpando-as pelas minhas dificuldade em me aceitar e aceitar o mundo à minha
volta...Quero fazer tudo certinho e dar o meu melhor.
4-Quando um pensamento passa pela minha cabeça ajo sem
considerar as conseqüências? De que outras maneiras me comporto
compulsivamente?
As vezes sim..ando muito obsessivo e compulsivo por mulher e
sendo desonesto com os outros ñ respeitando o espaço das pessoas.
.
5-Em que medida o aspecto egocêntrico da minha doença afeta
minha vida e a das pessoas ao meu redor? Acho que todas as situações que passo
tem como ser mudadas, quero ter o controle de tudo e ñ meço as conseqüências,
tudo tem que ser na minha hora, enfim, o mundo tem que girar ao meu redor e eu
tenho que ser o melhor.
6- Como a doença me afetou física, mental, emocional e
espiritualmente?
Fisicamente a doença me afetou perca de memória, falta de
concentração, compulsão pelas coisas que me despertam desejo e prazer imediato.
Mentalmente obsessão por insanidades e minimização ou exageros de minhas
dificuldades e defeitos. Emocionalmente sinto muita carência e que medo de ser
eu mesmo pensando que as pessoas vão me rejeitar. Ajo muito pela emoção tb e me
sinto emocionado com historias dos outros. Espiritualmente me sinto um Zé
ninguém que ñ consegue terminar o que começa, me abalo fácil e me sinto sem
rumo, ñ tenho um bom relacionamento com meu poder superior e faço minhas vontades
muitas das vezes, tenho baixa auto-estima e acho que ninguem gosta de mim, fico
julgando o meu passado e quando erro me acho a pior pessoa do mundo.
7- De que forma especifica minha adicção tem se manifestado
mais recentemente?
Tenho cometido desonestidades comigo e com os outros, caindo
no auto-engano de que posso cometer insanidades e que vai ficar td bem. Obcecado
por prazer imediato e querendo culpa os outros pelos os erros passados.
8- Tenho estado obcecado por uma pessoa, lugar ou coisa?se
isso acontece, como esta afetando a minha relação com os outros?De que forma
tenho estado afetado mental, física, emocional e espiritualmente por esta
obsessão?
Sim eu mesmo, afeta minha relação quando eu fico prepotente e ñ ouço ninguém,
penso que eu sempre estou certo e faço minha vontade. Sempre querendo controlar
as situações e ñ peço ajuda.
Negação
1- Dei
desculpas plausíveis mais inverídicas sobre meu comportamento? Quais foram? Sim
2- Tenho
agido compulsivamente, levado por uma obsessão, e depois fingido que planejei
agir dessa maneira? Quando? Sim, gastando muito e fazendo dividas. Coisas que
não são necessárias e que são só da minha vontade.Ando muito promiscuo e vem me
fazendo mal isso. To com a idéia de que
tem muita coisa errada e sentido vazio e infelicidade.
3- Como
tenho culpado outras pessoas pelo meu comportamento?
Fico ansioso, com expectativas
exageradas, nervoso, querendo controlar as situações e que meus desejos e
minhas vontades sejam satisfeitas do jeito que eu quero. Que tudo tem que acontecer
da maneira que eu planejo e fico irritado, de mau humor quando isso não
acontece.
4- Como
tenho comparado minha adicção com a adicção de outras pessoas?minha adicção é
suficientemente ruim mesmo que eu não compare com a de ninguém?
Quando ouço alguém falar de
algumas coisas que fizeram fico julgando e sem paciência de ouvir achando
péssimo e me dizendo que eu ñ passei por isso, tentando fugir do meu passado.
5- Tenho
comparado a minha adicção com a maneira que minha vida era, antes de ficar
limpo? Estou atormentado com a idéia de que deveria ter um comportamento
melhor?
Ás vezes comparo sim tentando me
sentir mellhor ou ter uma melhor perspectiva da minha vida hoje e estou sim
atormentado que poderia ter um comportamento melhor tratando as outras pessoas
melhor, deixando de achar que as pessoas querem meu mal e se dar bem encima de
mim e parando de achar que a vida é uma competição com as pessoas que eu não
gosto ou não tenho empatia.
6- Acho que tenho informação suficiente sobre adicção e recuperação
para controlar meu comportamento antes que ele me escape? Tenho tentado
controlar mais meu comportamento e isso tem me feito mal por falta de pratica
com o primeiro, segundo e terceiro passo. Tenho informação, literatura e os
companheiros para me ajudar e tirar minhas dúvidas sobre meu comportamento e
minha doença.
6- Estou
evitando agir por que temo me envergonhar encarar os resultados da minha
adicção? Estou evitando agir por medo do que os outros irão pensar? Sim
principalmente depois da minha recaída, ando com dificuldades de enxergar e
falar da minha realidade, evitando varias coisas como partilhar e sinto as
vezes sem sentido e que estou no fundo do poço e em desespero. Sem fala
quem tenho dificuldades de falar de mim achando que os outros vão me julgar e me
apontar.
Desespero e isolamento
1- Que
tipo de crise me trouxe para a recuperação?
Crise de me sentir um inútil,
vagabundo, sem vergonha, para parar de me destruir e me prostituir e por
descobrir que tinha uma doença e ñ deficiência moral.
2- Que
situação me fez trabalhar formalmente o primeiro passo?
A situação de não me conhecer e
não apenas ficar limpo mais obter uma qualidade de vida e desfrutar a
recuperação e uma nova maneira de viver.
3- Quando
foi a primeira vez que reconheci a adicção como um problema? Tentei corrigi-lo?
Se tentei, como foi? Caso contrário, por que não tentei?
Impotência
1- Perante
o que, exatamente sou impotente? Sou impotente perante a doença da adicção,
perante as outras pessoas
2- Fiz
coisas na minha adicção ativa que nunca teria feito em recuperação? Que coisas
foram essas?
3- O
que fiz para sustentar minha adicção, que foi completamente contra as minhas
crenças e valores?
4- Como
minha personalidade muda quando estou agindo movido pela minha adicção?
Manipulo os outros para manter minha adicção?
5- Tentei
párea de usar e descobri que não conseguia? Tentei para por minha conta e
descobri que a vida estava tão dolorosa sem drogas, que a abstinência não durou muito tempo? Como foram essas
tentativas?
6- De
que forma minha adicção me levou a machucar a mim e a os outros?
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