O
comportamento de “ser bonzinho” ou agradador, tem um “preço” tanto para a
pessoa que o é, quanto para as pessoas que estão a relacionar-se com ela. Causa
isolamento, hostilidade indireta e autodestruição.
Isto acontece porque:
O
comportamento “bonzinho” acabará trazendo desconfiança dos outros, isto é, gera
uma sensação de incerteza e falta de confiança nos outros que, por sua vez,
nunca têm certeza se serão apoiados pelo “bonzinho”, em uma situação de crise
que exija um confronto direto com outros.
Pessoas
agradadoras impedem o crescimento de outras. Evitam dizer coisas sinceramente e
não dão hipótese de que os outros sejam afirmativos como uma pessoa real, que
busca seus direitos. Isto acaba por forçar aqueles com quem se relaciona a
voltar sua agressão contra si próprios.
Devido
à sua “bondade” crônica, nunca se sabe se o relacionamento com uma pessoa
agradadora vai suportar um conflito ou um confronto irado, caso este aconteça
espontaneamente. Isto coloca limites no potencial de intimidade do
relacionamento, pois coloca as pessoas todo o tempo na defensiva.
Não
se pode confiar no comportamento agradador. A pessoa “boazinha”, de vez em
quando, explode numa raiva inesperada e aqueles que estão envolvidos ficam
chocados e despreparados para lidar com isso.
O
agradador, por estar a conter a agressão dentro de si, pode pagar um preço
fisiológico (ter problemas físicos) e/ou psicológico (isola-se).
O
comportamento agradador é um comportamento irreal emocionalmente. Coloca muitos
limites em todos os relacionamentos e ao fim, o agradador coloca-se como
vítima.
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