O ex-presidente Fernando Henrique iniciou uma cruzada pela liberação da
maconha. Por ser um tema polêmico, penso ser importante o debate. Aliás, o
Supremo Tribunal Federal liberou a “Marcha da Maconha”, entendendo que não se
pode cercear o direito à livre expressão e que isso não caracterizava o crime
de apologia ao uso da droga.
Na verdade, a sociedade só evolui quando há
liberdade para o debate e democracia para se respeitar todas as opiniões.
Diante disso, nada mais justo do que provocar as nossas inteligências
para estimular o bom debate. O tráfico de drogas é a causa de parcela
significativa de homicídios em Salvador. Argúem, os defensores da
liberação da maconha, que com a liberação desta erva acabaria o tráfico, a corrupção
de autoridades, as mortes, por disputa de mercado, geraria impostos etc.
Alegam, também, que a maconha é menos prejudicial do que o cigarro e o
álcool.
Estatisticamente, as bebidas alcoólicas e o tabaco matam mais do que a
maconha. O álcool mata no trânsito e o cigarro pelo câncer. Por outro lado, não
se tem notícias de muitas mortes ligadas diretamente à maconha. Todos
esses argumentos são interessantes e nos leva à reflexão como seres pensantes.
Entretanto, existem argumentos contrários que torna o debate ainda mais
interessante.
Veja que a liberação da maconha acabaria com o tráfico da erva, mas continuaria com o comércio ilegal de outras drogas, como a cocaína, crack, oxi, etc. Portanto, todas as consequências do tráfico, como assassinatos e corrupção continuariam. Pode ser verdade que a maconha seja menos prejudicial do que o álcool e do que o tabaco, mas continua sendo prejudicial. Não podemos esquecer que a maconha é uma droga. Tirá-la da clandestinidade não significa que deixará de ser droga. Temos que lembrar que a nossa sociedade vive um momento de restrições do álcool e cigarro. Isso sem falar, que o Código de Trânsito criminalizou a direção sob a influência de álcool. Está proibido, também, o uso de tabaco em ambientes coletivos. Seria um contra-senso, no momento em que se restringe as drogas lícitas, querer legalizar outra droga.
Outro fato concreto é que sendo o cigarro e o álcool drogas legalizadas, temos muitos mais viciados que sobrecarregam nosso sistema de saúde para o tratamento de vítimas e doentes decorrentes dessas drogas. Quem pode garantir que a liberação da maconha não iria aumentar o número de viciados e agravar ainda o nosso combalido SUS? Quem pode garantir que a liberação da maconha não iria aumentar os acidentes de trânsito? Quem pode garantir que a liberação da maconha não iria servir de trampolim para outras drogas mais pesadas? Estaria o Poder Público estruturado para enfrentar esses problemas que poderão advir com a liberação da maconha?
Com a liberação da maconha, não viria a campanha para liberar a anfetamina, a cocaína, o oxi, o LSD, sob o mesmo argumento de acabar com o tráfico? Hoje, com todo o preconceito e repressão às drogas, as mesmas representam uma das maiores causas da violência. A liberação da maconha poderia agravar esse quadro. Penso que o debate é salutar e deve continuar, mas a liberação da maconha seria um tiro no escuro, onde não saberíamos como e quem seria atingido.
Veja que a liberação da maconha acabaria com o tráfico da erva, mas continuaria com o comércio ilegal de outras drogas, como a cocaína, crack, oxi, etc. Portanto, todas as consequências do tráfico, como assassinatos e corrupção continuariam. Pode ser verdade que a maconha seja menos prejudicial do que o álcool e do que o tabaco, mas continua sendo prejudicial. Não podemos esquecer que a maconha é uma droga. Tirá-la da clandestinidade não significa que deixará de ser droga. Temos que lembrar que a nossa sociedade vive um momento de restrições do álcool e cigarro. Isso sem falar, que o Código de Trânsito criminalizou a direção sob a influência de álcool. Está proibido, também, o uso de tabaco em ambientes coletivos. Seria um contra-senso, no momento em que se restringe as drogas lícitas, querer legalizar outra droga.
Outro fato concreto é que sendo o cigarro e o álcool drogas legalizadas, temos muitos mais viciados que sobrecarregam nosso sistema de saúde para o tratamento de vítimas e doentes decorrentes dessas drogas. Quem pode garantir que a liberação da maconha não iria aumentar o número de viciados e agravar ainda o nosso combalido SUS? Quem pode garantir que a liberação da maconha não iria aumentar os acidentes de trânsito? Quem pode garantir que a liberação da maconha não iria servir de trampolim para outras drogas mais pesadas? Estaria o Poder Público estruturado para enfrentar esses problemas que poderão advir com a liberação da maconha?
Com a liberação da maconha, não viria a campanha para liberar a anfetamina, a cocaína, o oxi, o LSD, sob o mesmo argumento de acabar com o tráfico? Hoje, com todo o preconceito e repressão às drogas, as mesmas representam uma das maiores causas da violência. A liberação da maconha poderia agravar esse quadro. Penso que o debate é salutar e deve continuar, mas a liberação da maconha seria um tiro no escuro, onde não saberíamos como e quem seria atingido.
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