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Este Blog retrata a difícil convivência com alguém que optou pelo caminho errado em busca do prazer da droga. Sofri sentindo os efeitos de uma doença tão perigosa quanto à dependência química: a Co-Dependência. Passei por muitos sofrimentos e vitórias. Por experiência própria vivida, sei exatamente quais os traços de comportamento, sinais da abstinência, como identificar um adicto por ter convivido tão de perto com este problema . Espero com isso poder levar ajuda a muita gente, transmitindo mais e mais informações sobre este assunto que em minha opinião é tão pouco divulgado.

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"Saiba reconhecer alguns sinais do uso de drogas" - Rádio Estadão AM1290 - com Fabíola Pece

sexta-feira

Por que para algumas pessoas é mais difícil largar o vício da cocaína?

O vício em drogas é um problema sério, mas geralmente pode ser tratado. Ainda assim, nem todas as pessoas conseguem se recuperar da dependência das drogas, e um novo estudo aponta os motivos pelos quais isso acontece em pessoas viciadas na cocaína.

De acordo com o estudo, realizado na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, um nível alto de desejo pela droga, uma personalidade anti-social e histórico de uso de heroína são os fatores mais fortemente ligados à dificuldade para largar a droga. Ana López, autora da pesquisa, afirma que o estudo foi realizado para compreender os fatores ligados aos resultados do tratamento contra o vício, ajudar as pessoas a receber o tratamento correto e reduzir as chances de abandono do tratamento.
O estudo analisa fatores sócio-demográficos e psicológicos dos usuários, além de observar a ocorrência e padrão de uso de outras drogas ou substâncias. A pesquisa foi feita com 38 pacientes – 35 homens e 3 mulheres, com idades médias de 31 anos – que continuavam usando a cocaína, mesmo dois anos após terem solicitado tratamento para largar o vício.
Níveis altos em uma escala de desejo e ansiedade para tomar a droga no início do tratamento, somados a comportamentos anti-sociais e o uso de heroína são alguns dos fatores mais fortes para a recaída. De acordo com a pesquisadora, é crucial avaliar o histórico de consumo e tipo psicológico da pessoa antes de colocá-la em um tratamento específico.
O estudo mostra que a impulsividade e o desejo por novas sensações são fatores envolvidos no abuso de substâncias. “Não é surpreendente que as pessoas que experimentam substâncias como a heroína, que é fortemente rejeitada pela sociedade, tenham maiores níveis de impulsividade e pela procura de prazer, e estas são características de pessoas com um tipo de personalidade anti-social”, explica López.
Os pesquisadores apontam que, contrário ao que se acreditava, a depressão ou ansiedade do paciente durante o início do tratamento não significa que ele terá piores resultados em longo prazo. “Estes sintomas são freqüentemente uma conseqüência do uso da cocaína”, esclarece a pesquisadora. “Quando as pessoas param de usar a droga, os sintomas começam a melhorar”,


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