Nas
últimas décadas um fenômeno novo vem chamando atenção pelo ritmo com que se
propaga na sociedade brasileira. Trata-se dos Grupos de Mútua Ajuda;
São agrupamentos em que se reúnem pessoas de diferentes idades e classes sociais em
busca de apoio mútuo para superar vícios ou comportamentos compulsivos que as
levaram a uma vida destrutiva e, na maioria das vezes, a um contexto de exclusão
social.
No Brasil
funcionam hoje pelo menos dezessete grandes associações de mútua ajuda, com
centenas de filiais nas maiores cidades brasileiras. Sempre existe uma perto de
você.
Utilizando um método totalmente não profissional e não mantendo
vínculos institucionais com o Estado, essas Irmandades desenvolvem uma série de
atividades pessoais conhecidas como “Doze Passos”, cuja base é um programa com
o intuito de promover a recuperação de seus membros. Estes “passos” incluem a
admissão de que existe um problema, a busca de ajuda, a auto-avaliação, a
partilha em nível confidencial, a disposição para reparar danos causados e para
trabalhar com outros adictos a drogas que queiram se recuperar.
Essas Irmandades (Grupos de Mútua Ajuda) são usadas por adictos e
seus co-dependentes. Estudos revelam que o apoio familiar é fundamental para o
sucesso no tratamento da dependência. Porém, quando um familiar apresenta
dependência emocional e sofre, necessita de auxílio especializado e então
contribuir para a superação da dependência química de outro membro da família.
Os codependentes são pessoas próximas, em sua maioria familiares,
ligados afetivamente ao dependente químico, os quais procuram minimizar as
consequências dolorosas do uso e abuso de substâncias psicoativas em seu meio
de convívio. Muitas vezes essas pessoas estão visivelmente afetadas psicologicamente
e até mesmo fisicamente pelo convívio com um ou mais dependentes químicos.
Nos mesmos moldes existem os chamadas “Doze Passos de Codependentes Anônimos”.
È tão importante para o adicto quanto a família do adicto
frequentar estas salas de Grupos de Mútua Ajuda.
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