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Este Blog retrata a difícil convivência com alguém que optou pelo caminho errado em busca do prazer da droga. Sofri sentindo os efeitos de uma doença tão perigosa quanto à dependência química: a Co-Dependência. Passei por muitos sofrimentos e vitórias. Por experiência própria vivida, sei exatamente quais os traços de comportamento, sinais da abstinência, como identificar um adicto por ter convivido tão de perto com este problema . Espero com isso poder levar ajuda a muita gente, transmitindo mais e mais informações sobre este assunto que em minha opinião é tão pouco divulgado.

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"Saiba reconhecer alguns sinais do uso de drogas" - Rádio Estadão AM1290 - com Fabíola Pece

quarta-feira

Tipos de usuários de drogas


As drogas são responsáveis, direta ou indiretamente, pela maioria das manifestações de violência. A dependência química pode gerar doenças, suicídio, promiscuidade, prostituição, furto, roubo, destruição familiar, tráfico de entorpecente, acidente de trânsito etc.
Uma vez constatado que seu filho está, de alguma maneira, ligado a drogas, procure avaliar qual o verdadeiro envolvimento dele com este mundo e em que estágio ele se encontra. Os usuários poder ser classificados em quatro categorias:
1. Usuário experimentador: Usuário experimentador é o jovem que tem o primeiro contato com qualquer substância entorpecente. Pode ser a primeira tragada de um cigarro, o primeiro gole de cerveja ou o uso de maconha ou de cocaína pela primeira vez. São muitos os motivos que levam um jovem a experimentar algum tipo de droga: pressão de colegas, curiosidade, exibição para o sexo oposto. Na maioria das vezes, o contato com a droga não passa da primeira experiência. Portanto, se seu filho estiver nessa fase, não aumente o problema, punindo-o com severidade. Conversa e compreensão serão as melhores armas para ajudá-lo. Não dramatize o problema nem finja que ele não existe. O apoio familiar será o suficiente para que o jovem não repita a experiência, mas para isso você tem de sentir-se à vontade para conversar com seu filho sobre assuntos como sexo e drogas, por exemplo. Mais do que pai ou mãe, procure ser amigo do seu filho, tenha intimidade com ele. Assim, toda vez que ele precisar desabafar, encontrará respaldo dentro de casa e não na rua.
2. Usuário ocasional: O jovem passa a utilizar drogas de vez em quando, se o ambiente for favorável e propício. Como usuário ocasional, ele ainda não é dependente de drogas nem revela sinais de ruptura ou de revolta com as relações afetivas ou sociais. Ele não vai atrás das drogas; simplesmente faz uso delas em lugares em que outras já estiverem usando e lhe oferecerem. Se o seu filho estiver nessa categoria, todo cuidado é pouco. Recomendamos a pais que redobrem a atenção a seus filhos e procurem saber com quem estão saindo, que lugares estão frequentando e o que estão fazendo fora de casa. Falsos amigos induzirão seu filho a continuar fazendo uso de drogas.
3. Usuário habitual: Como usuário habitual, o jovem não espera que alguém lhe ofereça a droga — ele mesmo vai comprá-la, por livre e espontânea vontade. Nessa categoria, ele ainda não está dependente de drogas, mas está a um passo de se tornar um viciado. Somente com carinho, amor e compreensão é que os pais conseguirão afastar o filho desse caminho e remover dele a ideia de usar substâncias entorpecentes.
4. Usuário dependente: É a categoria em que o usuário se torna dependente físico e psíquico de droga. O usuário rompe com os vínculos sociais e afetivos, isolando-se e marginalizando-se. Ele passa a viver pela droga e para a droga, e não há muito que fazer além de encaminhar seu filho para tratamento médico. Portanto, pais e responsáveis devem ficar atentos para não permitir que seus entes queridos cheguem a essa triste e degradante categoria.
Estudos mostram que, inicialmente, o dependente começa a subtrair dinheiro e pertences de seus familiares. Depois, não tendo mais o que vender, ele começa a realizar pequenos furtos na redondeza de sua casa, podendo chegar ao roubo à mão armada, ao tráfico de entorpecente e à prostituição para angariar dinheiro e sustentar seu vício. Portanto, é melhor prevenir do que remediar.

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