No Brasil, as drogas que são relatadas por
usuários que buscam auxílio no processo de recuperação de dependência são a
maconha, cocaína, “crack” e heroína.
O uso do álcool com este(s) tipos de
drogas tem sido comum entre estes. Drogas alucinógenas, como LSD ou “ecstasy”,
já são consumidas em larga escala, por alguns grupos específicos. Indivíduos
com baixo poder aquisitivo, costumam direcionar seu consumo para drogas como
maconha ou “crack”.
Com relação à COCAÍNA, usuários
que abusam de seu consumo têm uma maior incidência de cáries e doenças
periodontais. Este fato pode resultar mais de uma negligência em relação aos
cuidados bucais do que com a droga propriamente dita. No entanto, a cocaína
pode ser responsabilizada por determinados problemas orais, por usuários que
fazem uso crônico. Alguns destes sintomas são: Recessão gengival (Retração
gengival), abrasão dos dentes, queilite angular, candidíase (sapinho),
bruxismo, cárie de raiz (escurecida) e em casos mais graves perfuração do septo
nasal. Gengivite ulcerativa necrosante, também tem sido observado nesses
indivíduos, como resultado da má alimentação, estresse e má higiene bucal.
Alguns usuários costumam “esfregar” o pó da cocaína nos dentes ou gengiva, o
que torna seu efeito ainda mais prejudicial, já que a cocaína é um potente
vasoconstritor (dificulta o acesso do sangue ao local por contrair as
artérias). Os usuários deste tipo de droga no tratamento dentário devem
informar ao dentista o seu uso, já que a cocaína aumenta a sensibilidade
cardíaca à adrenalina que é usada na maioria dos tubetes anestésicos dos
dentistas e pode levar a uma “combinação fatal”, principalmente a droga tiver
sido usada até 6 horas antes da consulta.
Pacientes que fazem uso
combinado da cocaína e álcool tendem a ter uma somação destes sintomas e causar
condições mais severas do que as relatadas anteriormente, como uma severa
periodontite, xerostomia (pouca saliva), cáries dentárias, severa atrição dos
dentes e bruxismo, halitose, etc.
Os que fazem uso do “ecstasy” têm uma maior tendência a ter bruxismo, tendo como conseqüência o desgaste do esmalte dentário, assim como trincas, retrações gengival (recessões), boca seca (xerostomia). Indivíduos que fazem uso do “ecstasy” devem informar ao dentista, principalmente de 1 a 2 dias após o uso, quando irão receber anestesia local, pois sua pressão pode estar alterada.
Os que fazem uso do “ecstasy” têm uma maior tendência a ter bruxismo, tendo como conseqüência o desgaste do esmalte dentário, assim como trincas, retrações gengival (recessões), boca seca (xerostomia). Indivíduos que fazem uso do “ecstasy” devem informar ao dentista, principalmente de 1 a 2 dias após o uso, quando irão receber anestesia local, pois sua pressão pode estar alterada.
Quanto a usuários de maconha,
comumente chamado de “Cannabis” os efeitos são diversos, mas se levarmos em
conta os aspectos bucais, podemos dizer que estes indivíduos, normalmente, não
têm uma boa higiene bucal, consequentemente tem uma maior risco de patologias
como cárie e doença periodontal. A fumaça da maconha tem um efeito cancerígeno
na mucosa oral. Há também a possibilidade de imunossupressão (queda na
resistência a infecções). O atendimento odontológico a usuários de maconha, não
deve ser realizado durante o efeito da droga, já que esta aumenta o nível de
ansiedade. além disso, uso de epinefrina (adrenalina) no tubete de anestésico
pode potencializar o efeito da maconha, induzindo a uma séria taquicardia.
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