De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), a dependência química é uma enfermidade incurável e
progressiva, mas que pode manter-se estável através da abstinência.
Para
que seja possível uma pessoa permanecer por um período sem ingerir drogas, é
necessário que continue o acompanhamento médico e terapêutico como forma de
continuar o tratamento mesmo após o período de internação.
É importante que o dependente químico saiba que deverá estar
sempre vigilante e que a expressão ‘só por hoje’ precisa ser levada muito a
sério.
De cada 10 dependentes químicos, cerca de quatro sofrem
recaídas. Isso costuma acontecer porque muitos deles não dão continuidade ao
tratamento, apesar das orientações da equipe terapêutica.
O dependente químico precisa reaprender a viver. Conhecer novos
ambientes, novos amigos, procurar não fazer parte da sua antiga vida. Quando
não for possível, ele precisa ter ainda mais controle, para não correr o risco
de recair.
É estando em tratamento que eles realmente se preparam para a
reinserção na sociedade. É o que chamamos de continuação do tratamento em
regime aberto, o que pode reduzir em até 30% o índice de recaídas.
A família tem um papel importante nessa fase de pós-internação. É
com eles que o dependente químico irá encontrar forças para superar os períodos
de abstinência e continuar o tratamento.
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