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Este Blog retrata a difícil convivência com alguém que optou pelo caminho errado em busca do prazer da droga. Sofri sentindo os efeitos de uma doença tão perigosa quanto à dependência química: a Co-Dependência. Passei por muitos sofrimentos e vitórias. Por experiência própria vivida, sei exatamente quais os traços de comportamento, sinais da abstinência, como identificar um adicto por ter convivido tão de perto com este problema . Espero com isso poder levar ajuda a muita gente, transmitindo mais e mais informações sobre este assunto que em minha opinião é tão pouco divulgado.

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"Saiba reconhecer alguns sinais do uso de drogas" - Rádio Estadão AM1290 - com Fabíola Pece

quarta-feira

Dependência Quimica e a Diabetes

As drogas ilícitas podem ser mais danosas para o diabético do que para outros dependentes. Não que seus efeitos farmacológicos sejam diferenciados no diabético, mas a dependência química provoca distúrbios no comportamento que impedem o portador de diabetes de efetivamente fazer o controle de sua doença.
O diabético precisa ter alimentação adequada, seguindo horários certos, fazer uso de medicamentos também em horários predeterminados, seguir um bom controle de sua glicemia por meio de exames de ponta de dedo, procedimentos que dificilmente um dependente de drogas consegue manter.

As drogas ilícitas mudam o comportamento alimentar. Em geral, o usuário perde o apetite e, por isso, não se alimenta nos intervalos corretos, pula refeições e, com isso, corre o risco de entrar em uma crise séria de hipoglicemia. Isso é especialmente grave porque, como perde a consciência de seu corpo, ele tem dificuldade de perceber quando entra em crise hipoglicêmica. Ele fica com sua capacidade cognitiva prejudicada, o que interfere na possibilidade de ação contra essas crises. Em outros casos, a mudança de apetite pode se traduzir em uma sensação de fome muito forte ou em vontade de comer alimentos doces e, nesse caso, as taxas glicêmicas podem subir além do desejável.

Outra conseqüência é a falta de controle na administração das doses de insulina. Como a pessoa usuária de drogas tende a quebrar rotinas, essa quebra se traduz também na não obediência às prescrições médicas no que se refere a dosagens e horários de aplicação de insulina. O resultado é a glicemia descontrolada, com alterações que a longo prazo podem levar ao desenvolvimento das seqüelas do diabetes mal controlado, como neuropatia diabética, nefropatia, retinopatia, doenças cardiovasculares. 

Se não cuida da alimentação nem da aplicação da insulina, os dois primeiros pilares, o dependente de drogas também não vai se preocupar em manter um ritmo de atividades físicas, o último pilar que completa o tripé para que o diabético alcance um bom controle glicêmico.”

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