Normalmente nesse tipo de problema,
classificados, a pessoa acaba tornando-se dependente dessas atitudes, as quais
ocupam um espaço importante no seu cotidiano.
Em alguns casos ocorrem-se danos
físicos, como na pessoa com Vigorexia, que precisa malhar (exageradamente)
todos os dias e por longas horas, ou lesões na pele das mãos devido aos rituais
de lavar continuadamente, ou escoriações quando há auto-escoriações, calvície
quando há Tricotilomania, ou desnutrição quando a compulsão é por vômitos
(Bulimia) e assim por diante.
Normalmente essas pessoas sentem desconforto
emocional se não fizerem esses comportamentos, apresentam grande angústia ou
ansiedade na ausência ou na impossibilidade em realizar a atividade compulsiva.
Socialmente a ocorrência de tais
comportamentos pode resultar em prejuízo no trabalho, na conclusão de tarefas,
na liberdade de sair de casa, na vergonha do contato com outras pessoas, etc.
A repetição desses comportamentos e o aumento
gradual da frequência deles acabam caracterizando um verdadeiro processo de
dependência. Alguns buscam o alívio do desprazer das emoções de angústia e
ansiedade, do afastamento de pensamentos incômodos.
Quando se pretende a busca do prazer pode
haver adicção química, que é o consumo exagerado de substâncias.
Didaticamente
podemos dizer que existe uma grande semelhança entre Comportamentos Compulsivos
e dependência química: a angústia provocada pela ausência, os sintomas
emocionais da abstinência, tais como tremores, sudorese, taquicardia, etc, o
caráter compulsivo e repetitivo, a importância que essa atitude ocupa na vida
da pessoa, o comprometimento na qualidade da vida familiar, profissional,
afetiva e social. É assim que, por exemplo, o ato de jogar tem praticamente o
mesmo papel que a droga, ou álcool, a cocaína e outras substâncias psicoativas.
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