Trabalhar as perdas e frustrações é superar
as dores da existência e usá-las para amadurecermos e não para nos destruirmos.
É repensar nossas dificuldades. Ver por outro ângulo nossas decepções. É poder
esculpir a personalidade, mesmo não sendo um grande artesão. É ter coragem para
vencer, mas humildade para viver.
É ter consciência de que a vida é uma grande
escola, mas pouco ensina para quem não sabe ser aluno... É ser um eterno
aprendiz. Sem trabalhar perdas e frustrações, a vida alterna-se entre momentos
felizes e períodos de profundo sofrimento.
Ao longo dos anos atuando como Conselheiro e
Terapeuta tive uma convicção: todo ser humano, seja ele adicto ou alcoólatra,
intelectual ou iletrado, atravessa momentos angustiantes. Somos tão “criativos”
que, se não tivermos problemas nós o “fabricamos”.
Basta sentir que precisa de alguém que você
sofrerá frustrações. Basta amar e ter amigos que as incompreensões virão. Mas
isso não depõe contra a vida, faz dela uma poesia. Para muitos a dor é um
problema, para os sábios é a sua escola.
Devemos ter consciência de que há perdas e
frustrações inevitáveis. Aliás, as maiores decepções são geradas pelas pessoas
que mais amamos. Por isso, se você quiser uma família perfeita, amigos que não
o frustrem e colegas de trabalho super agradáveis, é melhor você morar na lua.
Se
por estar frustrado consigo mesmo e com as pessoas, você se isolar socialmente,
sua solidão será insuportável. Traga sempre à memória que os fortes são
tolerantes; os fracos, rígidos. Os fortes compreendem, os fracos julgam.
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