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Este Blog retrata a difícil convivência com alguém que optou pelo caminho errado em busca do prazer da droga. Sofri sentindo os efeitos de uma doença tão perigosa quanto à dependência química: a Co-Dependência. Passei por muitos sofrimentos e vitórias. Por experiência própria vivida, sei exatamente quais os traços de comportamento, sinais da abstinência, como identificar um adicto por ter convivido tão de perto com este problema . Espero com isso poder levar ajuda a muita gente, transmitindo mais e mais informações sobre este assunto que em minha opinião é tão pouco divulgado.

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"Saiba reconhecer alguns sinais do uso de drogas" - Rádio Estadão AM1290 - com Fabíola Pece

sexta-feira

RAIVA


Qualquer análise das respostas emocionais ao stress ficará incompleta se não for feita uma avaliação mais pormenorizada da raiva. As mesmas situações que provocam ansiedade e depressão podem desencadear também sentimentos de raiva.
É comum, por exemplo, que estudantes acometidos de ansiedade às vésperas de um exame final também sintam ódio dos professores que vão avaliar seu desempenho no curso.
A raiva manifesta-se, geralmente, quando uma pessoa se sente impotente diante de algo ou alguém que pretensamente obstrui seu desenvolvimento ou progresso, frustando a obtenção de uma meta. Pode também estar relacionada à consciência de uma injustiça, quando alguém é ludibriado ou privado de seus direitos legítimos. Embora seja normalmente direcionada a uma outra pessoa, a raiva muitas vezes tem como alvo o próprio indivíduo que a está sentindo. Nesse caso, ou ela se dissipa em pouco tempo, ou se transforma em sentimentos de ansiedade ou depressão.
A intensidade dos sentimentos de raiva varia de um simples desapontamento até a ira violenta. Como as outras emoções, a raiva é experimentada de modo diferente por diferentes pessoas. Alguns indivíduos ficam enfurecidos com muita frequência; outros raramente sentem raiva, e isso só lhes ocorre quando sofrem grave provocação. Situações que para alguns são ligeiramente incômodas, para outros são insuportáveis e podem ser justificativas para uma violenta briga.
Descarrega-se a raiva de várias maneiras aceitáveis. Ela pode por exemplo, ser expressa por meio de um grito ou de uma resposta verbal áspera ao ofensor. Nem sempre, porém, isso é socialmente permitido. Quando um estudante é repreendido por um professor, por exemplo, sua raiva deve ser controlada, para evitar uma consequência desastrosa. Mas, como convém que a raiva contida deva ser liberada, a solução é falar sobre ela com uma pessoa que não esteja envolvida no conflito e possa ajudar. Às vezes, a pessoa atingida, não suportando a raiva que sente, direciona-a para uma terceira pessoa ou alguma coisa que não pode responder.
Há outras formas de liberar indiretamente a raiva, acumulada no dia-a-dia. Algumas pessoas a descarregam em atividade física, como a prática de algum esporte. O reexame da situação que produziu a raiva, muitas vezes, leva à descoberta de que a pessoa está dando muita importância para um problema menor. Esse tipo de distanciamento permite que o indivíduo consiga, inclusive, dialogar com a pessoa que lhe despertou a raiva, superando o problema.
A violência é uma forma extrema e raramente aceitável de expressar a raiva. Pessoas que liberam sua raiva por meio da violência, ferindo outros ou destruindo propriedades, frequentemente apresentam problemas psicológicos graves, que muitas vezes se originam na infância.

Há quem pareça estar o tempo todo com raiva. Comporta-se de modo hostil, sempre disposto a “atacar”. Pessoas assim provavelmente experimentaram fortes sentimentos de depressão e ansiedade e só são capazes de expressá-los pela raiva. Embora esses indivíduos precisem de compreensão, sua forma de lidar com o stress só serve para afastar os outros e acaba ampliando seus problemas, em vez de resolvê-los.

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