Na família da pessoa
problemática as relações familiares e a comunicação interpessoal vão se
tornando cada vez mais complicadas.
A comunicação se faz mais confusa e
indireta, de modo que é mais fácil encobrir e justificar a conduta do
dependente do que discutí-la. Esta dificuldade (disfunção) vai se convertendo
em estilo de vida familiar e produzindo, em muitos casos, o isolamento da
família dos contatos sociais cotidianos. As regras familiares se tornam
confusas, rígidas e injustas para seus membros, de forma que os deveres passama
ser distorcidos, com algum prejuízo das pessoas que não tem problemas e
privilégios da pessoa problemática.
Como se vê, a conduta
codependente é uma resposta doentia ao comportamento da pessoa problemática, e
se converte em um fator chave na evolução da dependência, isto é, a
codependência promove o agravamento da situação da pessoa problemática,
processo chamado de facilitação. Mas, os codependentes não se dão conta de que
estão facilitando o agravamento do problema, em parte pela negação e em parte
porque estão convencidos de que sua conduta esta justificada, uma vez que estão
“ajudando” o dependente a não se deteriorar ainda mais e que a família não se
desintegre.
Costuma ser mais
frequente do que se pensa, as pessoas codependentes buscarem ajuda médica,
porém, sem que tenham crítica de tratar-se de codependência. Antes disso, essas
pessoas se queixam de depressão ou simplesmente de stress.
2 comentários:
Parabéns pelo belo trabalho! Também escrevo sobre dependência química e co dependência. Bjs
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