“O viciado em crack teve sua
capacidade cognitiva e social deteriorada, está propenso à irritação extrema,
tem comprometimento físico e sem laços familiares.
É um ser humano à beira da
destruição, um fracassado total, insano. No primeiro diálogo, ele vai te falar
que nunca mais vai se viciar, que não quer mais usar drogas. Mas está
escondendo a vontade louca de voltar a se drogar".
Do ponto de vista físico, a
lesão provocada pela dependência é apagada em meses. Mas do ponto de vista
psicológico quem utiliza o crack seis ou no máximo oito vezes já se torna um
dependente que precisa de auxílio médico constante. Alguns, para a vida toda.
O crack eleva a temperatura
corporal, podendo levar o usuário a um acidente vascular cerebral. A droga
também causa destruição de neurônios e
provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiolise), o que dá aquela aparência esquelética
ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas
aparentes.
O uso do crack – e sua potente dependência – frequentemente leva o usuário
à prática de pequenos delitos, para obter a droga. Estudos relacionam a entrada
do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com
o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens
prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da
AIDS no Brasil.O efeito social do uso do crack é o mais devastador, entre as drogas normalmente encontradas no Brasil. O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.
2 comentários:
O Brasil é o segundo maior país consumidor de drogas com três milhões de usuários de crak atrás apenas dos EUA, em São Paulo 90% dos municípios são ligados ao crak,e por mais que falamos em tratamento segundo os sociólogos não existe nenhum
meio de tratamento ao usuário se não houver primeiro um processo de desintoxicação ao paciente mesmo que venha ser a longo prazo e que para isto a internação venha ser forçada contra a própria vontade do usuário.
Não basta apenas o tratamento ou a internação dos usuários mais algo que eles posam ocupar a mente e o acompanhamento dos familiares, que por sua vez venha compreender a situação mesma quando sair do controle onde a maioria dos pacientes se recusa ou abandona o tratamento, são nessas horas em que eles precisão de ajuda, pois não é o usuário que tenta escapar mais sim o crak que já esta controlando sua mente.
E para piorar, a falta de uma ação preventiva do governo faz com que o crak se expande cada vez mais,onde fica mais difícil o controle dos usuários que por mais que tentamos o destino é sempre a morte.........ASS: Gerson Clayton gersoncrs@hotmail.com
OBRIGADA PELA SUA CONTRIBUIÇÃO.
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