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Este Blog retrata a difícil convivência com alguém que optou pelo caminho errado em busca do prazer da droga. Sofri sentindo os efeitos de uma doença tão perigosa quanto à dependência química: a Co-Dependência. Passei por muitos sofrimentos e vitórias. Por experiência própria vivida, sei exatamente quais os traços de comportamento, sinais da abstinência, como identificar um adicto por ter convivido tão de perto com este problema . Espero com isso poder levar ajuda a muita gente, transmitindo mais e mais informações sobre este assunto que em minha opinião é tão pouco divulgado.

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"Saiba reconhecer alguns sinais do uso de drogas" - Rádio Estadão AM1290 - com Fabíola Pece

terça-feira

Mulheres e a vulnerabilidade à dependência química


Por muito tempo a dependência química tem sido considerada uma doença masculina. Aspectos culturais e sociais que propiciavam o acesso dos homens ao álcool e às drogas levaram a crer que eles são muito mais propensos a usar esses produtos. Em parte por esse motivo, há décadas as pesquisas sobre o assunto excluíam mulheres. 
Consequentemente, sabe-se hoje bem menos sobre a drogadição feminina, e, na prática, os programas e centros de tratamento raramente são voltados para as necessidades.
Bem pouco foi considerada, por exemplo, a influência da variação hormonal no sucesso (ou fracasso) do processo de recuperação. No entanto, há sinais de que a predominância de estudos com voluntários homens tenda a diminuir, já que o uso de bebidas e substâncias ilícitas se tornou socialmente mais aceitável tanto por adolescentes quanto por mulheres adultas. É na população feminina que o uso de bebidas e drogas mais tem aumentado. Em uma inversão das tendências predominantes no passado, adolescentes estão agora experimentando maconha, álcool e cigarros em índices mais elevados que os garotos. O uso geral de drogas ilícitas entre as moças aumentou em torno de 6% em 2007 e 2008, enquanto o índice para os jovens do sexo masculino caiu cerca de 10%.
Além disso, uma literatura cada vez mais consistente sobre a dependência do sexo feminino mostra que as mulheres apresentam características bastante específicas. De forma singular, elas podem ser particularmente vulneráveis ao uso de substâncias que criam dependência e aos seus efeitos, pois os hormônios sexuais femininos afetam diretamente os circuitos de recompensa do cérebro, influenciando a resposta a drogas. Felizmente, alguns estudos já apontam para novos tratamentos para a toxicomania, além de fornecer informações práticas para as pessoas empenhadas em abandonar o uso.

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