O uso de crack durante a
gestação pode desencadear abortos, prematuridade, diminuição no crescimento do
feto e outras alterações.
Os que nascem vivos podem apresentar alterações
neurológicas ou outros transtornos mentais e comportamentais ao longo do tempo.
Porém, existem mais dúvidas do que certezas sobre o desenvolvimento da criança
em longo prazo. Por exemplo, como separar os efeitos do uso de crack dos outros
fatores concorrentes: uso associado de álcool e outras drogas pela mãe,
tabagismo, desnutrição, etc. Não se deve criar uma expectativa negativa sobre o
futuro. Um ambiente afetuoso, estimulante e acolhedor é essencial para
desenvolver o potencial da criança, não só para as expostas ao crack in útero,
mas para todas. Fale com seu pediatra e, se necessário, procure um neurologista
infantil para tirar suas dúvidas. Após 3 meses, não se espera que haja sintomas
de abstinência.
Aguarde em breve uma matéria com mais detalhes gravada por mim nas dependências do Centro de Acolhida do "Amparo Maternal"
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