O
viciado em maconha começa a furtar dentro de casa. Quando acaba o
dinheiro, ele começa a furtar pequenos objetos de valor que troca
por droga. Ele pode pegar um relógio, no valor de 10 mil reais e
vender esse relógio na ‘boca’ de droga por um preço de 100 reais, 200 reais
para sustentar o vício.
Quando a família se apercebe que ele está fazendo esse tipo de coisa e toma as providências, ele parte, então, para a criminalidade na rua. É o assalto no farol, muito comum.Quando alguém te assalta no farol, o que ele está querendo é dez, vinte, 30, 50 reais – porque é o que ele precisa para comprar maconhaou para comprar , o que é o pior, o crack. E não pense que a maconha é droga inofensiva, que a maconha não faz nada. Isso é uma conversa mole de traficante para cima do usuário- ‘não, isso aqui não é nada’, ’você pára quando você quiser’ — e aquela pessoa que fala ‘eu tenho o controle, eu paro quando eu quiser’, já está num estágio em que ele não pára, em que ele não volta para trás E vai precisar de ajuda médica. Portanto, a criminalidade, a grande criminalidade contra o patrimônio, que é o furto, que é o roubo, e muitas vezes, a saidinha de banco , que não é privativo de quadrilhas organizadas, também têm com uma frequência muito grande a participação de drogados, que se metem nessa encrenca para conseguir algum dinheiro para comprar droga.
Quando a família se apercebe que ele está fazendo esse tipo de coisa e toma as providências, ele parte, então, para a criminalidade na rua. É o assalto no farol, muito comum.Quando alguém te assalta no farol, o que ele está querendo é dez, vinte, 30, 50 reais – porque é o que ele precisa para comprar maconhaou para comprar , o que é o pior, o crack. E não pense que a maconha é droga inofensiva, que a maconha não faz nada. Isso é uma conversa mole de traficante para cima do usuário- ‘não, isso aqui não é nada’, ’você pára quando você quiser’ — e aquela pessoa que fala ‘eu tenho o controle, eu paro quando eu quiser’, já está num estágio em que ele não pára, em que ele não volta para trás E vai precisar de ajuda médica. Portanto, a criminalidade, a grande criminalidade contra o patrimônio, que é o furto, que é o roubo, e muitas vezes, a saidinha de banco , que não é privativo de quadrilhas organizadas, também têm com uma frequência muito grande a participação de drogados, que se metem nessa encrenca para conseguir algum dinheiro para comprar droga.
A droga não escolhe raça, não
escolhe cor, não escolhe nível intelectual, não escolhe nível social. A droga é
um cancro, um câncer que se instalou na sociedade e você tem desde o menino da
favela até o filho do milionário, que tem helicóptero, que passa o final de
semana em Angra dos Reis em belos iates, e o filho dele está consumindo
maconha., o filho dele está consumindo cocaína,o filho dele está consumindo
crack e na experiência profissional chega a causar um desconforto porque você
ouve um pai - muitas vezes, vai ao seu escritório e fala, ‘olha, o
meu filho está fumando maconha mas isso não é nada, é coisa da juventude, todo
mundo fuma maconha’. Todo mundo, vírgula, aqueles que não tem uma família
organizada, uma família atenta, presente, porque a grande arma contra a droga,
além da informação é a união familiar. É o pai e a mãe presentes participando,
percebendo, que tem alguma coisa errada e não botando o problema para debaixo
do tapete, enfrentando o problema junto com o filho. A prevenção é a
pedra de toque de tudo isso. É a formação no lar, desde pequeno, preparar
o filho para quem um dia ele saia na rua e quando for abordado para experimentar
a primeira vez, negue, ele não precisa disso, eu não quero isso, o jovem , o
adolescente não tem muitas vezes essa força de caráter de personalidade,
maturidade para dizer o NÂO. Ele se sente alijado dos amigos, os amigos começam
a se afastar, quando na verdade eles não são os amigos, eles são os grandes
inimigos que estão levando para as drogas.
Quando a pessoa pratica um
crime contra o patrimônio, um crime contra a vida, um homicídio,
recentemente, nós tivemos o cartunista Glauco que foi morto por um
integrante de uma seita, que faz parte do ritual a ingestão de um
alucinógeno .Nesse caso, existe uma relação muito próxima da ingestão de
drogas.O que pareceu é que o rapaz é um doente, doença mental que pode ser
muito provavelmente causada inclusive pela ingestão desse alucinógeno
potentíssimo. Quando a pessoa pratica um crime sob o efeito da droga é
feito um exame que se chama aferição de dependência toxicológica. Vai se inferir
se a ingestão de droga que aquela pessoa teve, que o vício em que se
meteu, se aquilo influencia na sua higidez mental, tornando uma pessoa
inimputável ou seja completamente maluca, não sabe o que está fazendo, não
consegue se compreender o caráter do ato criminoso praticado ou se ele é
semi-inimputável, ou seja, tem parcial entendimento do crime que ele praticou
Ou então ele é inimputável, ou seja é perfeitamente normal, sabe muito bem o
que está fazendo e quais são suas consequências Para cada situação dessa nós
temos uma situação jurídica, uma consequência jurídica.O inimputável não pode
ser condenado, é aplicada uma pena de medida de segurança em que ele pode
ser, inclusive, encaminhado para uma casa de tratamento psiquiátrico do Estado,
ou seja, manicomio judiciário, por um periodo mínimo que pode ser
de 3 anos. Ao final de 3 anos, ele pode ser submetido novamente a uma aferição
de cessação de periculosidade Se esta periculosidade não baixou, ele vai
continuar recolhido até que um dia isso aconteça E se isso não acontecer ele
for um perigo para a sociedade, ele pode passar a sua vida
trancafiado num manicômio judiciário. O semi-inimputável pode
receber um tratamento ambulatorial.Dependendo da situação, é imposto um
tratamento ambulatorial. Ele faz um tratamento em clínica. Além da
redução da pena que vai ter em razão da semi-imputabilidade Essas são as
consequências. Ou seja, de um jeito ou de outro, pessoa que se mete com
droga ou vai parar no manicômio ,ou vai parar na cadeia.Ou vai para o cemitério
,porque a pior coisa que um viciado pode fazer é ter uma divida com
o traficante. A vida do usuário, do ser humano, a vida de um jovem, a
vida de uma criança para o traficante vale menos do que aquela quantidade
de droga que ele está devendo.
É espantosa a proporção de
crescimento desse tipo de crimes na sociedade. São os jovens que adquirem
drogas e fazem disso quase um meio de vida e levam para as universidades, para
as faculdades, comercializam essa droga, visando a obter lucro . Ele faz
daquilo um meio de ganhar dinheiro, de aferir dinheiro, isto é crime de
tráfico, e espantosamente, isso vem aumentando e com pessoas de nível,
que não precisariam desse tipo de atividade .Aliás, o Rio de Janeiro tem nos
proporcionado notícias costumeiras de jovens da classe média alta,
envolvidos com o tráfico, inclusive com o tráfico de morro.
Em São Paulo, temos um número,
infelizmente, também expressivo de jovens de classe alta , alta média, e que
passam de usuários a traficantes ou para sustentar o vício ou com a
finalidade mesmo de pura e simples de obter algum tipo de vantagem
financeira.
O tráfico é punido com penas
bem pesadas. Eu acredito – sou partidário disso- que o traficante tem que
ser trancafiado. Ele pratica um crime hediondo, ele destrói familias, ele
destrói vidas. O usuário deve ser tratado. Não tem outra solução. A prevenção é
a pedra de toque em tudo isso.
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