Analisando cerca de 1.700 fumantes atendidos na clínica de dependência química da universidade, os pesquisadores concluíram que quem consumia cigarros mentolados tinha muito mais dificuldade para abandonar o hábito. Segundo eles, o mentol mascara o sabor da nicotina, do alcatrão e de outros componentes tóxicos, propiciando uma sensação refrescante que acaba fazendo com que o usuário trague mais profundamente. “Embora a pessoa geralmente fume menos cigarros por dia, a quantidade de nicotina e monóxido de carbono inalada é muito alta”, explica Kunal Gandhi, um dos autores do estudo.
A pesquisa revela ainda uma maior proporção de descendentes de negros e latinos no grupo que fumava cigarros mentolados. Essa pode ser uma das razões que explicam porque, nos Estados Unidos, a incidência de câncer de pulmão é maior nessa população
Segundo outro estudo feito pela Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos , os cigarros mentolados representam um maior risco para a saúde pública do que os cigarros comuns.
De acordo com a análise, os cigarros mentolados estão mais associados à iniciação de jovens fumantes e que os usuários desse tipo de cigarro têm mais dificuldade para largar do que os são consumidores de cigarros comuns.
Apesar disso não há evidências concretas que permitam dizer se o cigarro mentolado seja mais ou menos tóxico do que os comuns, assim como afirmar se há risco maior de doenças para os fumantes dos cigarros convencionais.
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