Causas
da dependência química
Atualmente é difícil uma família que não passou ou que
não esteja passando por um problema de dependência química com um ou mais dos
seus membros.
Pesquisas realizadas nos últimos 6 anos revelam que só
no Estado de São Paulo 70% das famílias enfrentam o problema de alcoolismo com
um ou mais dos seus componentes.
O
que é dependência química
Dependência química ou síndrome de dependência é a perda do controle sobre o uso da droga (seja
álcool, tabaco, maconha, cocaína, etc), em razão da necessidade psicológica
e/ou física da mesma.
A dependência psicológica é a necessidade da droga para
atingir o máximo da sensação desejada.
A dependência
física indica adaptação do organismo ao uso crônico da substância, com o desenvolvimento
de sintomas quando a droga não é usada.
Estes sintomas, usualmente opostos àqueles causados
pela droga, indicam que está ocorrendo síndrome de abstinência, a qual, pelo desconforto
ocasionado, leva o dependente a retomar o consumo da substância que foi
descontinuada.
A procura pela droga passa a ser impositiva. O
dependente químico tem noção da compulsão, mas é capaz de qualquer coisa, mesmo
ilegal, para obter a substância.
Desde cedo, a tolerância é aumentada, ou seja, há
necessidade de doses cada vez maiores para se obter o mesmo efeito inicial.
É doença de instalação rápida, incurável e, na maioria
das vezes, leva à morte. Para seu controle é primordial suspender o uso da
droga. O importante não é a diminuição
da quantidade ou
freqüência, mas a abstinência total.
O dependente não pode jamais voltar a fazer uso da
droga, pois logo a dependência se reinstala.
Não há caso de dependente que, tendo parado de usar a droga
possa fazê-lo de novo – ainda que por simples e ocasional recreação – sem
voltar à dependência. Parar temporariamente e voltar ao uso significa recaída,
isto é, retornar ao ponto de partida.
O
que são as drogas
Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao
penetrarem no organismo humano sob qualquer forma – ingeridas, injetadas,
inaladas ou absorvidas pela pele – entram diretamente na corrente sangüínea e
alteram funções do organismo. Assim sendo, não só a maconha ou a cocaína devem ser
consideradas como “drogas”, mas o cigarro e as bebidas alcoólicas também, pois
contêm substâncias que alteram as funções do organismo, prejudicam a saúde e
criam dependência física e psicológica.
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